domingo, 28 de novembro de 2010

A expressão Tigres asiáticos refere-se às economias de Hong Kong, Singapura, Coréia do Sul e Taiwan (Formosa); esses territórios e países apresentaram grandes taxas de crescimento e rápida industrialização entre as décadas de 1960 e 1990.

A partir da década de 80, alguns países do Pacífico começaram a apresentar altos índices de crescimento mundial e interferência no mercado mundial, sendo por isso designados como tigres asiáticos. Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental dos quatro países que formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro - apoiada na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.
Ilda Luana

Canguru

Saiba porque o Canguru ganhou esse nome na Austrália
Canguru 2.jpgQuando os exploradores europeus viram estes estranhos animais saltitantes pela primeira vez, perguntaram a um nativo australiano (aborígine) como eles se chamavam. Os aborígenes por não entender o idioma inglês, diziam apenas "kangaroo, kangaroo,  kangaroo", que na linguagem aborígene significa "não entendo, não compreendo". Os exploradores pensaram então que esse era o nome do animal, e assim o canguru ganhou o seu nome!
O canguru é um mamífero marsupial, um macropodidae (pé grande). Há mais de 40 espécies diferentes de canguru, sendo os menores geralmente chamados de "wallabies". O maior é o Canguru Vermelho, que é mais alto que um homem adulto e pode chegar a 85 quilos, sendo o maior marsupial do mundo. Eles chegam a correr a 60km/h.
Os cangurus são encontrados na Austrália e na Nova Guiné.
No brasão australiano, a ema e o canguru foram escolhidos como símbolos da Austrália para representar o progresso do país, pois eles nunca se movem para trás.
O macho é chamado de "buck", "boomer" ou "old man". A fêmea é chamada de "doe" ou "flyer", e o jovem canguru é chamado carinhosamente de "joey".

Ilda Luana
Bomba Atômica sobre o Japão
 
A Bomba Atômica, lançada sobre a cidade de Hiroshima em 6 de agosto de 1945, desencadeou nos anos seguintes da Guerra Fria, um verdadeiro festival de explosões, americanas e russas, que poluíram com a radiação quase todo os espaços da terra. Saiba os antecedentes do lançamento da Bomba de Hiroshima e como a bomba foi construída e quem tomou a decisão por jogá-la sobre o Japão.
O significado do Sol para os japoneses


Hiroshima, uma paisagem lunar depois da bomba atômica
O Sol é, na maioria das culturas, universalmente reverenciado como a fonte da vida. É a grande estrela que nos traz a luz do dia e nos permite vislumbrar, pegar ou apalpar, as coisas que antes, na escuridão, apenas pressentíamos. Por isso, os gregos o identificaram com Apolo, seu deus favorito, e Platão, o maior dos seus filósofos, tinha-o como o mais magnífico símbolo da razão. O Sol, porém, além de ser esclarecedor, também pode ser perverso, pois sua claridade excessiva pode cegar e o seu calor desmedido levar todos à loucura. Se for muito insistente, devastará as colheitas, queimará as matas, secará os rios e as gargantas, levando todos a morte. Por esses seus outros atributos, não positivos como os primeiros, é que chamavam também Apolo de sinuoso.
Os japoneses, por sua vez, tinham mais do que todos uma relação especial com o Sol. Não só o Grande Astro estava no centro da sua bandeira nacional, uma bola vermelha circundada por um pano branco, como a própria designação do país originava-se da palavra ol: Jin-pun, em chinês, deu origem Ni-pon, "o país da origem do sol". De fato, era lá, nas mais de três mil ilhas que compõem o Japão, que a humanidade contemplava por primeiro seus raios brilhantes. Delas é que, antes dos outros povos, pode-se ver o alvorecer. Imagine-se, portanto, a surpresa e a perplexidade da população de Hiroshima quando verificou que o sol, aquele mesmo sol que poucas horas antes havia nascido no malfadado dia de 6 de agosto de 1945, ao invés de seguir dali para irradiar outras terras, simplesmente desabou sobre a sua cidade.


O impacto da Bomba Atômica


Foi assim que, supõe-se, muitos habitantes interpretaram, nos segundos que antecederam as suas mortes, aquele clarão imenso, cegante, que se expandiu frente a seus olhos. Para eles, o Sol revoltara-se contra o Japão! Outros, mais à distância do hipocentro da explosão, que se deu a 580 metros acima da Ponte Aioi, ainda puderam ver como os ferros se retorciam, como as paredes se esfarelavam, e como o chão embaixo deles ardia. Os físicos calcularam depois que, nas proximidades da explosão primeira Bomba Atômica, a temperatura oscilou entre 3 a 4 mil graus, o suficiente para fundir o ferro por duas ou três vezes. Pelas ruas daquela cidade, que, em 1945, abrigava não mais de 350 mil habitantes, cavalos e bois enlouquecidos pelas queimaduras disparavam em todas as direções.
Os humanos viam desprender-se a pele, o descarnar-se das suas mãos, enquanto seus cabelos pulverizavam-se em milésimos de segundo. De outros, os olhos simplesmente saltavam das órbitas. A nuvem que os cobriu em 30 apenas segundos avançou por 11 quilômetros, devorando, insaciável, tudo que encontrou pelo caminho, fosse humano ou material. Incinerou tudo a sua passagem. Quando finalmente fez-se silêncio, 140 mil pessoas tinham perecido pelas mais terríveis e diversas formas que se possa imaginar.

Ilda Luana